segunda-feira, 16 de julho de 2012

As "mariolices" de Marcelo


Ontem Marcelo Rebelo de Sousa dedicou quase 30 minutos das suas cansativas prédicas ao caso Miguel Relvas. E fez duas "mariolices" para lixar dois adversários.

1- Malhar em Miguel Relvas é hoje um desporto popular em Portugal e Marcelo esteve na origem da onda contra o ministro. E fê-lo para eliminar uma peça que seria fulcral nas aspirações de Durão Barroso a Belém, pois Relvas estaria sempre na vanguarda estratégica dessa possível candidatura que baralha o caminho livre para as aspirações presidenciais do professor das prédicas dominicais.

2- Ontem Marcelo apontou uma pessoa para o lugar de Relvas numa hipotética remodelação. Em diversos jornais, e fruto dos seus comentários bem preparados na TVI24, têm saído notícias que colocam Marques Mendes (MM) na rota para Belém também. A "brincadeira" de Marcelo serve para lançar para a fogueira MM, retirar-lhe aura presidencial e colocá-lo apenas com aura de ministro e tirar mais um seu putativo adversário de cena.

Marcelo está como Nicolas Sarkozy: pensa muito mais de 5 vezes por dia em Belém. Todos os seus comentários, os que granjeiam a popularidade fácil, num povo pouco esclarecido como é o português, e os outros, só servem para dar gás à sua ambição. Relembro apenas que por onde passou Marcelo foi só derrotas: nem um mergulho no Tejo o salvou em Lisboa e na liderança do PSD nem chegou a ir a votos pois apresentou a demissão. A vida politica de Marcelo é de comentador e não de estadista. Portugal precisa de estadistas e não de brincalhões.

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