sexta-feira, 29 de junho de 2012

30 anos de "Blade Runner"

Trinta anos depois, continua a ser uma obra-prima. Foi um fracasso nas bilheteiras quando foi lançado, pois foi estreado duas semanas depois de ET e um tempo antes de "The Thing", de John Carpenter.

Ainda esta semana vi um documentário sobre a construção deste filme que se tornou de culto. A explicação da escolha dos actores, as filmagens, a guerra na produção e pós-produção. Ridley Scott vinha do sucesso de Alien-O 8º Passageiro, mas tinha este filme todo desenhado na cabeça.

O autor Philip K. Dick, um dos maiores da ficção científica, que escreveu a obra que foi adaptada, foi dos primeiros a ver imagens do filme e ficou estupefacto, pois Ridley Scott criou aquilo que ele tinha sonhado.

É um universo único, um filme único, com momentos únicos, como aquele do Replicant, Rutger Hauer, com Harrison Ford num telhado e foi o actor (Hauer) que improvisou o monólogo: «Vi certas coisas qu não vos passam pela cabeça. Naves de ataque ardendo ao largo de Orion. Vi raios C cintilando na escuridão junto ao Portão de Tannhauser. Todos esses momentos perder-se-ão no tempo como lágrimas na chuva. Tempo de morrer».

"Blade Runner" é sobre o sentido da vida, o amor, a imortalidade. «É pena ela não poder viver. Mas quem é que pode?», terminava assim a versão do realizador. Trinta anos depois, é um filme eterno e imortal.

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