sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Duque e a bola a rolar

Luís Duque deu ontem entrevista simples à RTP-N. Abordou alguns assuntos de maneira simpática e saiu-se bem. Foi a actualidade do futebol que alguns queriam saber, mas o mais importante é quando diz que em Alvalade a «revolução continua».

Significa em bom português que há muito ainda a fazer. Gostei que dissesse que havia «muitos acomodados» em Alvalade. É bem verdade.

Eu neste blog já dei a sugestão construtiva à direcção para que efectue significativos cortes salariais em muitos "lugarzinhos" de favor e em gente que por ali anda com pouco por fazer e com salários que não são compagináveis com o seu curriculum. Sei que a ideia foi benquista pela direcção, mas todos os sócios aguardam essa tesourada nos funcionários bem pagos e que nada fazem no Sporting.

Luís Duque foi um dos trunfos mais fortes na candidatura de Godinho Lopes. Muita gente votou em Duque, é verdade, mas realço que hoje o universo leonino pode dizer sem problemas que, para já, Godinho Lopes tem feito o melhor possível e que o elo mais fraco da direcção se chama Carlos Barbosa, a quem desejo sinceramente que reveja o seu posicionamento e que cale a boca sobre futebol, pois percebe tanto de futebol como eu de chaminés.

O Sporting, dentro das suas possibilidades, reforçou-se para o campeonato que hoje começa. Há em todos nós o desejo e o sonho, mas também tem de haver os pés assentes na terra de quem vê a violência da realidade.

Desejamos ser campeões, mas o pragamtismo da realidade leva-me a desejar que o Sporting, primeiro, jogue bom futebol; segundo, continue com a união dos adeptos em torno da sua equipa, fazendo-se críticas construtivas quando tiverem que ser feitas.

O Sporting tem nesta época obrigação de encurtar distâncias para os outros rivais e lutar com galhardia dentro de campo. O Sporting, infelizmente, está à vista de todos, ainda não tem as mesmas armas de Carnide e das Antas.

Mas tem a obrigação de combater, de lutar, de deixar tudo em campo. S. Paulo dizia «combatei, combatei sempre, mas combatei o bom combate».

E o combate dos jogadores do Sporting é o melhor de todos: é o combate pelos milhões de adeptos que amam o seu clube, que choram, gritam e que vivem com ele no seu coração.

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