terça-feira, 5 de abril de 2011

Umberto Eco e a modernidade do livro

Confesso que tenho alguns prazeres mensais actualmente: a Vanity Fair espanhola, a National Geographic Historia, a Monocle e a Ler.

Na Ler deste mês deparamos com os livros de Hitler, Michael Cunningham, Jonathan Franzen, um ensaio de henrique Raposo sobre religião e Joseph Ratzinger que começa com duas frases: «o cristianismo não é o Parque Jurássico», João Tolentino Mendonça; e «Even if God is dead, you`re still gonna kiss is ass», de...Tony Soprano.

Artigos de opinião imperdíveis e o grande tema de capa é a mega entrevista a Umberto Eco, agora que lança mais um livro e que já é best-seller. Ali perguntam-lhe:

«Acredita que o livro electrónico chegou para ficar?»

Resposta: «A fotografia não matou a pintura. O cinema não matou a fotografia. A televisão não matou o cinema. O avião não matou o comboio. Hoje vai-se mais depressa de Milão a Roma de comboio do que de avião. Há o livro que se quer sublinhar, em que se quer escrever coisas nas margens, que queremos ler no ramo de uma árvore ou na praia ou na casa de banho. Aí acho que o livro manterá sempre o seu charme e a sua função».

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