quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Batalhas eleitorais

Este título veio por influência de um magnífico livro sobre comunicação política de um dos primeiros "marqueteiros" brasileiros, Chico Santa Rita.

Tenho observado, e vou continuar, o que se passa no Brasil, Inglaterra e França na luta pelas Presidenciais e nos dois últimos casos o que se passa nas esquerdas na oposição.

No Brasil sigo a força de Lula que com o seu carisma, e taxas de aprovação ao seu mandato altas, conseguiu impor uma candidata que é uma nulidade.

Se querem ver o que é um político incapaz, de plástico, totalmente manietado e criado pelos peritos em comunicação basta olhar para Dilma Roussef. É uma pena que o Brasil não escolha um homem com a envergadura e preparação de José Serra.

Não é um político de proximidade, de palmadas nas costas e cerveja no boteco, é um homem de integridade moral e política e com grande experiência em Brasília e no leme do estado de S. Paulo.

Claro que o Brasil é um grande país, rico e com um potencial e energia criativa quase sem igual. Mas Serra dá 100 a zero a Dilma. E seria muito melhor governado por ele.

Em Inglaterra o duelo dos irmãos Miliband não augura nada de bom para o Labour, Olho para os dois e não vejo o carisma de um Blair nem a força sólida de Gordon Brown. David é centrista, Edward está mais à esquerda e tem o apoio dos sindicatos. O segundo tem cometido mais erros. E a política actual depende mais de quem cometer o menor número de erros possíveis.

Em França, começa a guerra habitual pela candidatura presidencial. O PSF tem vários candidatos a lançar contra Sarkozy. O mais popular para os franceses é Dominique Strauss-Kahn, mas François Hollande, Laurent Fabius e as mulheres, Martine Aubry, líder do PSF e Sègoléne Royal também querem o Eliseu. Aqui, a confusão vai ajudar o mandato de Sarko.

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