terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Bem Amado

Já sabia da rodagem de uma nova versão do Bem Amado, agora em cinema.

Tem Marco Nannini no papel magistral e muito difícil de ultrapassar de Paulo Gracindo, de Odorico Paraguaçu.

O prefeito de Sucupira, o homem que não parava de citar Ruy Barbosa (algumas frases era ele que as criava), que prometia como obra do seu mandato a construção de um cemitério.

A piada era que, por trás dos disparates, corrupção, falta de ética e decência, o cemitério depois de construído nunca mais era inaugurado.

Para quem se lembra, seria o próprio Odorico a morrer para depois ressuscitar para uma nova temporada, no seriado de Dias Gomes.

Neste discurso, em que Gracindo se inspirou no próprio pai, que tinha sido político, vemos o respeito pelos mortos. «Uma cidade que não respeita os mortos não sabe cuidar dos vivos».

Faço sempre esse apelo aos que vivem bem, têm alegria em viver e que, naturalmente, não têm insónias. Que saibam respeitar os mortos.

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