sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mario Conde

«Ahora, Mario, vas a ir a la celda. Comprendo que el primer encuentro puede ser desestabilizador. Te ruego que no te vengas abajo y que procures leer para evadirte. Al ver el sitio donde vas a vivir es muy posible que..en fin..., no te preocupes porque te sobrepondrás enseguida. Por eso, por favor, lee y no pienses demasiado. Mañana será otro dia».

Começa assim com esta invectiva do director da prisão o livro que é um sucesso em Espanha, sobre a passagem de Mario Conde pela prisão.

Conde foi o símbolo de uma nova Espanha, que adorava o risco, que gostava de investir, que se modernizava. Liderou um banco, esteve na política, na comunicação social, onde ajudou a construir o El Mundo e fundou uma revista a MC.

Num ápice, na vertigem do sucesso, Conde foi invejado e logo abatido pelo poder socialista. Neste livro, Conde reproduz memórias e conversas, nomeadamente uma com D. Juan Carlos, sensacional.

Um livro interessante que reproduz «ese trânsito forzoso entre la gloria y la cárcel, entendiendo, claro, la finanza como gloria y la cárcel como abismo de lo insondable».

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